As empresas que realizam transporte de cargas e mercadorias sabem que a quantidade de documentos que precisam enviar junto com a carga é grande, como nota fiscal e DANFE e DACTE. Desta forma, quando o veículo é parado em algum posto de fiscalização, o motorista precisa entregar todos esses documentos para a fiscalização, que irá conferir e validar as informações. Para facilitar todo esse processo, em dezembro de 2010 foi instituído o Manifesto de Documento Fiscal eletrônico ou MDF-e. O documento é válido em todo território nacional e exigido quando há necessidade de trânsito entre municípios.

MDF-e é um documento digital que substitui arquivos impressos como o Manifesto de Carga modelo 25 e a CL-e (Capa de Lote Eletrônica).  Ele existe apenas eletronicamente, mas é preciso imprimir o DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico), que é uma representação simplificada do CTe.

O principal objetivo do Manifesto é agilizar toda a burocracia que envolve o transporte de cargas, padronizando os processos por meio de um documento único e eletrônico que servirá de modelo para a toda a cadeia logística. Outra vantagem é a economia de papel e de espaço físico para armazenamento de documentos, já que apenas o DACTE precisa ser impresso.

Com isso, o MDF-e contribui para a redução do tempo de fiscalização, uma vez que permite que o fiscal faça a leitura de todos os documentos de uma só vez. Essa prática é muito benéfica para diminuir o prazo de entrega, reduzindo, consequentemente, os atrasos nas entregas de produtos.

MDF-e como a tecnologia agiliza ainda mais os processos?

A validação da MDF-e exige uma série de autorizações e validações. Após a chegada da MDF-e no ambiente autorizador, são observados:

  • Assinatura digital
  • Verificação sobre preenchimento
  • Numeração – para garantir que o mesmo MDF-e não seja recebido mais de uma vez
  • Emitente autorizado – verifica se a empresa está credenciada e autorizada a emitir o documento.

Com o objetivo de tornar o processo de emissão de documentos ainda mais simples, há a possibilidade de uso de um software que reduz a burocracia ao intermediar a relação entre o embarcador e a transportadora, o UNIDOCS. Ele reduz o tempo que o documento leva entre o envio da nota fiscal até a transportadora, repasse das informações para a CT-e, aprovação pela Sefaz, retorno para o embarcador, emissão do DACTE. Sem a tecnologia, isso costuma durar de 4 a 6 horas. Com o software, esse processo leva minutos.

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